O voo mais economico de Panama ate Colombia era a noite. Quando chegaram a Cartagena as 22:30 ja haviam planejado dormir no aeroporto, se possivel, para economizar com estadia. O fato da mala ter atrasado 2 horas para chegar ajudou a conseguir a simpatia dos segurancas do aeroporto.
Pela manha foram de onibus ate o centro de Cartagena onde teriam que ficar uns dias ate resgatar o carro do terminal maritimo. Muito sortudos os viajantes encontraram um quarto privado no hotel Casa de Tatis por apenas US$ 20,00. Sortudos porque era o unico quarto disponivel e porque outras hospedarias estavam cobrando mais para dividir um dormitorio com outras pessoas.
Depois de descarregar as malas, foram ver as praias da area a pe. Uma das inumeras massagistas de origem africana dali deu uma demonstracao gratis a eles e, porque foi muito simpatica, prometeram voltar para fazer a massagem no dia seguinte.
Como sao gente de palavra, regressaram a praia e buscaram pela mulher para fazer a massagem. O trato feito no dia anterior era uma massagem de 30 minutos nas costas por US$ 6,00. Quando comecou foram praticamente forcados a fazer a massagem de corpo todo pelo dobro do preco. Alem de tudo, a massagem acabou levando menos que os 30 minutos garantidos. Os viajantes pagaram e voltaram ao hotel meio cabisbaixos.
Na segunda-feira Pat e Luiz* (ver blog anterior) foram ao terminal maritimo e aos escritorios de aduana para buscar o carro. La ficaram das 9:00 as 18:00 e nao conseguiram retirar o carro porque os "trabalhadores" e especialmente o inspetor eram muito lentos e ineficazes, sem contar que tiram suas 2 horas sagradas de almoco.
As 9 da manha do dia seguinte Luiz, Pat e Debora foram tentar resolver o resto da burocracia. O inspetor ainda nao havia terminado seu trabalho que havia comecado na manha anterior: preencher UMA folha especificando a marca e o modelo, placa, numero do chasi e o nome do proprietario do veiculo.
Conseguiram sair com a documentacao do escritorio do inspetor de aduana as 10 da manha e de la foram a outro escritorio terminar a papelada. Logicamente, o danado do inspetor se esqueceu de marcar um X no quadrado que dizia que o automovel estava liberado. Mais 30 minutos gastos para passear de um predio a outro por causa de incompetencia alheia. O tempo passou e ja era hora do almoco de 2 horas do pessoal, entao os viajantes trataram de comer alguma coisa e comprar seguro de carro obrigatorio. Pontualmente as 14:00, quando o almoco acaba, ja estavam no escritorio para retirar o carro. La tiveram que esperar mais de 1 hora ate um funcionario leva-los para o setor de desembarque de automoveis. Luiz e Pat foram e Debora esperou na sala de espera. Esperou, esperou e esperou ate que Pat voltou com o carro feliz da vida aproximadamente as 18:30h. Levou o dia todo, mas aconteceu! O carro tinha sido retirado!
Voltaram para o hotel para descansar sua ultima noite em Cartagena e de manha puseram o pe na estrada em direcao ao parque nacional Tairona. O norte do pais estava sofrendo muito com chuvas e havia uma larga area com casas e terrenos alagados em agua funda. Contudo as estradas nao estavam inundadas porque nao havia chovido nos ultimos 2 dias. Muitos residentes locais estavam tentando parar carros na estrada para recolher ajuda financeira.
Chegaram a Rodadero no cair da tarde e alugaram um apartamento de verdade por so US$ 25.00 ao dia. Rodadero e uma cidade bonita, mas so ficaram ali ate o dia seguinte no qual foram a praia antes de entregar o apartamento. Continuaram com a intencao de visitar o parque Tairona naquele dia, mas quando chegaram e descobriram o preco ( quase US$ 50,00) mudaram de opiniao rapidamente. Supostamente as praias e paisagens do parque sao deslumbrantes, mas por causa do preco e tambem das chuvas, para eles a melhor decisao era continuar dirigindo.
Quase a noite chegaram a Riohacha onde dormiram no carro antes de cruzar a fronteira de Maicao e adentrar a Venezuela.
DICAS
- Tenha paciencia, o passo na maioria dos paises visitados ate agora e bem lento.
DESCABELOS
- Colombia tem gasolina mais cara ate agora.
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